Rico com uniforme: Coronel Pobre com uniforme: Porteiro
Rico com pistola: Precavido Pobre com pistola: Assaltante
Rico com unhas pintadas: Play Boy Pobre com unhas pintadas: Boiola
Rico com maleta: Executivo Pobre com maleta: Traficante
Rico com chofer: Milionário Pobre com chofer: Preso
Rico com sandálias: Turista Pobre com sandálias: Mendigo
Rico que come muito: Bem alimentado Pobre que come muito: Esfomeado
Rico na mesa de bilhar: Elegante Pobre na mesa de bilhar: Jogador
Rico lendo jornal: Intelectual Pobre lendo jornal: Desempregado
Rico se cocando: Alérgico Pobre se cocando: Sarnento
Rico correndo: Esportista Pobre correndo: Ladrão
Rico vestido de branco: Doutor Pobre vestido de branco: Sorveteiro
Rico em puteiro: Busca aventura Pobre em um puteiro: Buscando a esposa...
Sintomas de Pobreza.
Dar presente com papel das Casas Bahia.
Guardar sobra de material de construção em cima da laje de casa.
Colocar um chuveiro novo e chamar os amigos para tomar um banho.
Decorar os vasos com flores de plásticos desidratadas e de pano.
Guardar o refrigerante com uma colher de café dependurada na boca para não perder o gás.
Usar a frigideira de casa para fazer mortadela quente.
Ficar discutindo com os amigos, quantas barbas da pra fazer com uma lamina de Gillete.
Aproveitar a garrafa plástica do refrigerante para botar água na geladeira.
Regar as plantas de casa com panela ou caneca.
Lavar fralda descartável com Pinho Sol.
Secar o tênis atras da geladeira.
Levar sopa na garrafa térmica.
Tomar cerveja em copo de requeijão.
Ir em casamento com camisa de time de futebol.
Andar com aquela carteira profissional ensebada no bolso de trás.
Falar para os amigos na praia: -- Quero ver se você faz isso? - e dar aquela cambalhota.
Esquentar a ponta da Bic pra ver se ela volta a escrever.
Fazer pacote com bolo e brigadeiro para entregar na saida do aniversario.
Andar pendurado na porta do ônibus.
Usar porta - documentos com os dizeres: "Lula/94 sem medo de ser feliz".
Brigar com meio mundo só porque o caixa não deu o troco de R$ 0,03.
Usar fundo de garrafa descartável para colocar plantas.
Lamber ponta de borracha para apagar erros.
Usar prendedor de roupas para pendurar recado na porta.
Reformar a casa gastando R$ 50 mil e deixar as lâmpadas penduradas porque não tem R$ 10 para comprar arandelas.
Passar miolo de pão no pote de margarina.
Guardar caixas de Kolynos e esperar pela promoção.
Colocar copo de água embaixo de cama e da mesa para as formigas não subirem.
Correr a casa inteira com chinelo na mão atras de uma barata.
Abrir tubo de pasta de dentes com tesoura para aproveitar o restinho que sobrou no fundo.
Ir ao estádio de futebol, entrar pela geral, e pular para as sociais.
Guardar aqueles cacarecos em cima do guarda-roupas.
Passar final de semana tomando cerveja e comendo churrasco no bar da esquina.
Homem careca com rabo de cavalo.
Usar gravata colorida e com estampa de bichinhos.
Anotar recado de telefone em papel de pão.
Apertar parafuso da antena de TV com faca, porque a chave de fenda está sendo usada para travar o vidro do carro.
Colocar plástico em cima do telhado para evitar goteira.
Deixar o carro sujo.
Escrever na lataria do carro sujo: "LAVE-ME, POR FAVOR".
Dançar lambada com a sogra, passar uma rasteira na velha e mandar para as videocassetadas do Faustão.
Na hora do rango brigar com a mãe por causa da mistura.
Pentear o bigode e a costeleta enquanto anda pela rua com aquele pente ensebado.
Enfeitar estante da sala com lembranças de casamento.
Usar chinelo Havaiana azul de sola branca.
Embrulhar caixa de fósforo com papel de presente para pendurar em árvore de natal.
Tomar martini em copo de plástico.
Invadir a roda de amigos para contar a piada.
1978. O verão mais quente do século. Num pequeno vilarejo rodeado por campos de trigo localizado no quente Sul da Itália, a mais extraordinária história sobre aventuras, descobertas, amizade e tragédia. Enquanto os adultos conversam a portas fechadas, seis crianças se aventuram pelos campos de trigo desertos com suas bicicletas. Escondido no milharal, Michelle de nove anos encontra um segredo tão grave e tão terrível que ele decide não contar a ninguém. Para enfrentá-lo, ele vai precisar do poder de sua imaginação e da coragem que ele ainda não sabe que tem. Vocês, aranhas peludas; vocês, verbascos, lesmas gosmentas e cobras-de-vidro cegas, fiquem longe das nossas crianças. Vocês, animais noturnos, amantes da escuridão, vocês, que não dormem senão de manhã, velem o sono deste menino.
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