domingo, 4 de março de 2012

Quando a pessoa decide partir; lições sobre a morte e o amor (vídeo: Duran Duran)

Quando acabamos de fazer tudo o que viemos fazer aqui na Terra, podemos sair de nosso corpo, que aprisiona nossa alma como um casulo aprisiona a futura borboleta. E, na hora certa, podemos deixá-lo para trás, e não sentimos mais dor, nem medo, nem preocupações - estamos livres como uma linda borboleta voltando para casa, para Deus... - De uma carta a uma criança com câncer. Do livro - A Roda da vida, Elisabeth kübler Ross

Afrodite
Esse ano conheci um homem jovem e muito sorridente com uma grande dor. Sua dor era um câncer... Conheci também sua família, com um grande amor. Estavam buscando cuidar e ajudar de todas as maneiras possíveis. Essa busca se deu através da medicina, de oração, de Deus, de cursos na área da saúde e métodos de cura natural... Realmente a família estava buscando com toda energia e dedicação a cura física e espiritual de seu querido jovem homem. Estava buscando a continuidade de sua vida, de seu sorriso, de sua amada e querida presença. Sempre havia uma esperança pairando no “ar”... A esperança da continuidade da vida, a esperança da não morte. O olhar deste jovem homem sorridente era um misto de medo, dor, esperança e amor.
Lição I
Não importa nossa idade, nossa bondade ou nosso sorriso radiante. O único fato incontestável na vida é que um dia, seja ele cedo ou tarde, teremos que partir, e todas as pessoas que amamos, também partem cedo ou tarde.


Ele fazia sessões de quimioterapia e estava nitidamente fraco. Enquanto isso, sua família cuidava-o e amparava-o de todas as maneiras possíveis. Disse a ele, numa tentativa de aliviar sua dor e sofrimento, numa tentativa de animá-lo, de fazê-lo ter mais fé, que ele com certeza iria se curar, que Deus tinha um grande propósito na vida dele... Ao escutar isso ele simplesmente sorriu, e no fundo de seu olhar ele me dizia: que seu caminho já estava definido por algum motivo que desconhecíamos, e que nada poderia mudar a escolha de sua alma, a escolha de partir... Que seu tempo estava se esgotando dia após dia... De que não havia futuro disponível, a única realidade com que poderia contar era o presente.
Lição II
Uma pessoa, quando está partindo, no fundo sabe disso, e às vezes desejamos tanto que ela se cure, que oramos, pedimos a Deus pela cura, dizemos para pessoa ter força de vontade, como se não tivesse, com tudo o que está suportando e ficamos tão preocupados em curá-la, em fazer com que saia viva de tudo isso, que esquecemos de simplesmente sentar e ouvir o que essa pessoa tem a dizer. E é preciso ter coragem para realmente escutar, porque às vezes, tudo o que queremos discutir é a sua cura, sua recuperação, que chega em uma certa altura, que o que mais interessa não é o diagnóstico médico, o tratamento, as orações, mas qual é a razão dessa pessoa para viver até o último suspiro, embora esteja morrendo. É ser escutada, ser amada, falar o que sente, ser aceita... Chega um momento em que as barreiras e a distância entre as pessoas devem cair e diminuir, e o que sobressai realmente é o AMOR, o CUIDADO. É isso o que vale, a única força que realmente tem valor é o Amor, e a pessoa que está morrendo sabe disso indiscutivelmente. Tem sentido a oração: “Que Deus me conceda: A serenidade de aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso mudar, e sabedoria para distinguir as diferença.”


E num dia de setembro, ele partiu. Lágrimas, dor, inúmeras pessoas choram sua partida. Sua família, amigos e também pessoas como eu, que não tive a convivência de uma vida, mas o conheci em uma única manhã, choram... Pude sentir a grande importância de sua vida.
Segundo Elisabeth kübler Ross, em seu livro, A Roda da vida, passamos por cinco estágios:
Choque e negação, depois raiva e rancor e finalmente mágoa e dor. Mais tarde, negociamos com Deus. Depois, ficamos deprimidos, perguntando: "Por que eu?" E, por fim, nos retraímos por algum tempo, afastando-nos dos outros enquanto buscamos alcançar um estado de paz e aceitação (não de resignação, que ocorre quando não têm com quem partilhar as lágrimas e a raiva).
Lição III
Tudo isso me fez refletir profundamente sobre meus pais, irmão, pessoas que amo, que ainda posso desfrutar de seu calor, amor e bondade, ainda posso perdoá-los por seus defeitos e também ser perdoada pelos meus, ainda tenho tempo de aceitá-los sem julgamentos, aceitá-los de todo meu coração, para que se sintam verdadeiramente amados. Cada vez mais, consigo compreender que realmente o futuro é impermanente, e que às vezes somos privados dele. O único tempo que temos é o presente para amar incondicionalmente.


Lição V
Como escreve Elisabeth kübler Ross, em seu livro, A Roda da vida:
Ninguém morre sozinho.
Todos precisamos aprender a amar e ser amados incondicionalmente.
Devemos viver verdadeiramente até a hora da morte.
Todos são amados além do que são capazes de compreender.
Todos são abençoados e guiados.

É muito importante que você faça apenas aquilo que gosta de fazer. Pode ser pobre, pode estar passando fome, pode estar morando num lugar miserável, mas estará vivendo integralmente. E, no fim de seus dias, abençoará sua vida porque fez o que veio fazer no mundo. A lição mais difícil a aprender é o amor incondicional. Não há por que ter medo da morte. Pode ser a experiência mais deslumbrante de toda a sua vida. Depende de como você viveu. A morte é apenas uma transição da vida para uma outra existência onde não há mais dor nem angústia. Tudo é suportável quando há amor. Meu desejo é que você dê mais amor a mais pessoas. A única coisa que vive para sempre é o amor.
Texto de Graziela Cristina Forti







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AMOR NÃO É SENTIMENTO

Data estelar: Sol e Vênus em trígono com Netuno; Lua que cresce em Libra será Vazia, das 6h16 às 17h54, horário de Brasília.

Enquanto isso, aqui na Terra, se cada ser humano dedicasse alguns minutos todo dia para tirar o amor da prateleira teórica, aplicando-o de forma prática nos relacionamentos, trabalhos e tarefas cotidianas, a evolução se processaria com velocidade vertiginosa, e o tamanho das desgraças e convulsões diminuiria drasticamente.

O que é praticar amor?

Distribuir energia, que é o contrário de tudo que nossa civilização predatória ensina.

Distribuir energia significa você irradiar influência em vez de recebê-la, prestar serviço ao invés de exigir ajuda, oferecer boas vibrações no lugar de se afetar com as péssimas que circulam por aí, acolher as diferenças em substituição a destacá-las.

Amar não é sentimento, amar é pura ação efetiva que tende à integração.

Quiroga
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