quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

As viúvas da Índia - Lu Dias (vídeo: Uma Chama na Escuridão)

Ainda hoje, em muitas regiões da Índia, a viúva carrega um fardo doloroso, pois além de ser vista como um peso para a família, ela é também olhada como sexualmente perigosa.

A família do marido morto usa de todas as artimanhas para tomar as propriedades deixadas por esse, sem assumir a responsabilidade de sustentá-la. Muitas vezes, a pobre viúva é queimada, devido a seus dotes. Como é rodeada por uma gama de preconceitos e superstições, ela não consegue trabalho e acaba tendo que viver nas chamadas Casas de Viúvas, que nada mais são que velhos prédios despencando, onde são obrigadas a viverem pelo resto da vida, uma vez que a absoluta maioria não é aceita dentro da família. Para se submeter à “purificação”, a viúva precisa deixar qualquer tipo de contato com os prazeres da vida e viver em sofrimento.

Dentre as regras que deve seguir, estão:
dormir no chão;
repetir canções e orações durante 6 horas diárias;
não comer frituras (consideradas alimentos quentes que induzem ao sexo);
mendigar à beira do rio Ganges (onde se calcula que existam milhares delas) viver em completa pobreza;
desempregada, sem acesso aos meios de produção, sem educação formal e sofrendo por superstições, ainda estão bastante enraizadas, na cultura indiana.

Em razão das privações a que estão submetidas, a morte de mulheres viúvas chega a ser 85% maior que a das mulheres casadas. E o mundo nem se dá conta disso. Mesmo que um ato político, em 1956, tenha estabelecido, que as viúvas devem ser consideradas iguais a todas as mulheres, a tradição continua falando mais alto. Trocando em miúdos, não dão a mínima para as leis constitucionais.

Quando se torna viúva, a mulher tem as pulseiras quebradas, o cabelo raspado, desfaz de suas roupas e é obrigada a usar um sári branco, para diferenciá-la das outras mulheres, uma vez que se tornou uma pária (impura) e não pode ter contato com outras mulheres, que não sejam viúvas como ela, e tampouco com crianças.

A realidade atual

Mesmo tendo que, se sujeitar às péssimas condições das chamadas Casas de Viúvas, muitas preferem viver nelas, a ficar com a família do ex-marido, onde são, constantemente, violentadas sexualmente, além de serem humilhadas e maltratadas fisicamente pelos membros da família.

As Casas de Viúvas tem sido um complicador para o governo indiano. Na verdade, não passam de empreendimentos mercenários, pois existem denúncias de que, apesar das mulheres viverem em completa miséria, os administradores ganham muito dinheiro, pedindo ajuda financeira e vendendo serviços sexuais das jovens viúvas.

Sem um homem ao seu lado, uma mulher não tem respeito na sociedade indiana. Isso é parte da cultura patriarcal”, afirma uma militante do movimento de mulheres. E nós pensando que, tal crueza para com as mulheres, só acontecesse no Islamismo. Não podemos estabelecer fronteiras para denunciar as mazelas da humanidade. As nossas preocupações devem ter um cunho humanista, de modo que cada indivíduo seja visto, apenas, como um elemento da raça humana, com seus direitos e deveres. Digno do respeito de todos.


Ele navegou em 1793 para a Índia com sua esposa relutante e quatro filhos para compartilhar a mensagem de Jesus. Lá ele enfrentou tantos sofrimentos que é incrível como ele não abandonou seu chamado e não voltou para casa. No entanto, Carey continuou morando naquela escuridão por mais de 40 anos. Ele ficou chocado e atormentado ao ver as viúvas queimadas vivas num ato religioso hindu chamado "sati". Enfrentando incontáveis oposições, continuou na batalha e teve influência na abolição de "sati". Também ficou conhecido por ser "O Amigo da Índia" e "O Pai das Missões Modernas". Carey ficou encarregado de traduzir mais versões da Bíblia do que haviam sido feitas durante a história do Cristianismo até aquela época. A vida nunca foi fácil, mas ele se recusou a desistir, mesmo quando um fogo devastador destruiu anos de seus trabalhos literários. A herança que ele deixou tem dado inspiração para muitos cristãos até os dias de hoje. Uma vida dedicada a Deus e obediente a sua chamada pode fazer uma diferença profunda no mundo. Uma Chama Na Escuridão, o filme sobre William Carey, demonstra isso de modo dramático.






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AMOR NÃO É SENTIMENTO

Data estelar: Sol e Vênus em trígono com Netuno; Lua que cresce em Libra será Vazia, das 6h16 às 17h54, horário de Brasília.

Enquanto isso, aqui na Terra, se cada ser humano dedicasse alguns minutos todo dia para tirar o amor da prateleira teórica, aplicando-o de forma prática nos relacionamentos, trabalhos e tarefas cotidianas, a evolução se processaria com velocidade vertiginosa, e o tamanho das desgraças e convulsões diminuiria drasticamente.

O que é praticar amor?

Distribuir energia, que é o contrário de tudo que nossa civilização predatória ensina.

Distribuir energia significa você irradiar influência em vez de recebê-la, prestar serviço ao invés de exigir ajuda, oferecer boas vibrações no lugar de se afetar com as péssimas que circulam por aí, acolher as diferenças em substituição a destacá-las.

Amar não é sentimento, amar é pura ação efetiva que tende à integração.

Quiroga
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