Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Júlio Machado
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava completamente errado. Embora com dificuldade, e engolindo o orgulho, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber...
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... me feito ver que estava eu errado.
E ela diz:
- Meu amor, entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos brigado, nos magoado e estragado a nossa noite!
Eliana Barbosa
Conclusão: Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais freqüência:Quero ser feliz ou ter razão?
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.
Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?
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